Icon do dia: Maria Antonieta

4 de dezembro de 2009

Mal amada e mal compreendida em França do século XVIII, é uma das rainhas que mais adoro (juntamente com Rainha Vitória de Inglaterra, love herrrrrrr lol). Porque eu adoro História aqui fica um pouco da vida de Maria Antonieta. Não acreditem em tudo o que lerem sobre ela. Ela não era má como a pintavam. Dizem que ao lhe falarem da fome do povo de Paris que nem pão tinha para comer ela respondeu: "Não têm pão, comam bolo..." mito urbano e já foi provado que ela não disse isso. Depois também ouve o caso do colar, onde ela foi acusada de comprar um colar caríssimo quando o povo francês passava fome (até há um filme chamado "O Caso do Colar" com a Hilary Swank) . Ela não mandou vir o colar e ela e o seu marido Luís XVI não foram mais que um bode expiatório para a Revolução Francesa. Ela tinha de começar por algum lado... Fiquei fascinada pela Maria Antonieta quando a li a biografia dela da editora Esfera dos Livros. Li o livro de 250 páginas numa tarde.


Uma das dezasseis crianças de Maria Teresa, rainha da Hungria e da Boémia e de Francisco I, imperador da Áustria, foi Maria Antónia, nascida em 1755 e que depois de casada optou por usar o nome de Antonieta.
A arquiduquesa Antónia cresceu no ambiente muito moralista da corte da mãe. Maria Teresa era uma mulher com princípios fortes, amada pelo seu povo. O casamento com Luís XVI (então delfim) foi preparado pela mãe, para cimentar a aliança entre a Áustria e a França.
Em 1770, com a idade de 14 anos, Maria Antonieta deixava a sua terra natal e viajava para o palácio de Versalhes, a fim de contrair matrimónio com o infante Luís, de quinze anos.
A primeira impressão que teve dele foi de um rapaz tímido, gordo e algo estúpido.
Luís negligenciava os seus deveres reais a favor da caça e do tempo passado na sua oficina de serralharia. Sofria ainda de uma doença que o impediu de gerar filhos nos primeiros sete anos de casamento. O povo, não sabendo desta situação, culpava Maria Antonieta pela falta de herdeiros.
A corte de Versalhes era ainda mais rígida do que a de Maria Teresa, e Maria Antonieta bocejava e dava risadinhas, sem esconder o seu aborrecimento durante as cerimónias que decorriam.
À medida que o tempo passava, ela tornava-se cada vez mais rebelde. Insistia em sair sózinha ou com pouca companhia, em vez de viajar rodeada de criados e de cortesãos. Escolhia os seus próprios amigos e mesmo as roupas que usava, recusando-se a usar espartilhos e cintas. Quando um dos seus irmãos a visitou na Corte, comentou desaprovadoramente que ela não tinha etiqueta e que estava a fugir ao que a sua posição exigia.
Em 1774 o velho rei morreu e o seu marido tornou-se Luís XVI. Três anos mais tarde, uma pequena cirurgia voltava a dar-lhe esperança de ser pai. O primeiro rebento do casal foi Maria Teresa Carlota, que nasceu no ano seguinte. Com a maternidade, Antonieta assentou e tornou-se uma mãe e esposa devotada.
Apesar disso, foi sempre uma rainha impopular. Muitos franceses odiavam a rainha por esta ser austríaca e pelas suas maneiras frívolas. Havia rumores de que teria inúmeros amantes. Alcunhada de "Madame Déficit", sobre ela recaiam as culpas de ser a culpada da crise que o país atravessava. A verdade é que gostava de luxo, apesar de não ser tão gastadora como o povo pensava, mas tornou-se no bode expiatório por ser uma estrangeira.
E foi sobre ela que caiu a fúria da milícia parisiense aquando da Revolução. A 5 de Outubro de 1789, uma marcha de mulheres (e alguns homens disfarçados) irrompeu por Versalhes a exigir o sangue de Maria Antonieta, que se manteve sempre calma. Salvou-a da morte a intervenção de Lafayette, um herói da revolução americana que se opôs à acção da multidão.
O casal real e os seus filhos foram aprisionados no palácio das Tulherias, onde se mantiveram vários anos. Em 1791, alguns nobres conseguiram arranjar um plano de fuga para a família real, mas o casal teria de viajar separado das crianças, o que Maria Antonieta recusou. Isto veio a selar o seu destino, porque foram reconhecidos na vila de Varennes e capturados.
De novo em cativeiro, perante a apatia de Luís XVI, coube a Maria Antonieta negociar com os revolucionários e secretamente com a Áustria, para interceder em França, mas quando teve início a guerra entre os dois países, o casal real foi julgado por traição.
Em 1792 a monarquia foi abolida e a família real foi levada para a prisão, apesar de serem relativamente bem tratados e lhes ter sido permitido viver juntos.
A 21 de Janeiro de 1793, após julgamento, Luís XVI foi decapitado.
Os pequenos príncipes acompanharam os pais para a prisão, mas estavam frequentemente doentes, e Maria Antonieta velava por eles. Mas os carcereiros decidiram separar o pequeno Charles Luís da mãe e colocaram-no numa cela no piso inferior, onde ela podia ouvi-lo a chorar, e onde veio a morrer em 1795, de tuberculose.
Semanas mais tarde, separaram-na também de Maria Carlota. Nunca mais os tornaria a ver.
Uma noite, Maria Antonieta foi acordada e levada para a prisão de Conciergerie, onde se encontravam todos os nobres que aguardavam a morte.
Em Outubro, a rainha, agora alcunhada de "viúva Capeto", foi julgada e condenada, por traição, a ser guilhotinada.
No dia 16 de outubro de 1793, fizeram-na desfilar pelas ruas de Paris num carro aberto, sujeita a todos os piropos da população, embora mantivesse sempre a dignidade. No cadafalso, tropeçou nos pés do executor e pediu-lhe desculpa.
Depois de ter sido executada, a sua cabeça foi espetada num pau e exibida pelas ruas de Paris.
Abolindo a monarquia e a nobreza, a Revolução Francesa permitiu muitas mudanças em todo o mundo, se bem que muitos dos objectivos nunca chegaram a ser cumpridos.

4 comentários:

  1. JulieW disse...:

    Uma personagen fascinante.Está na minha lista ver o Filme da Sofia Capolla sobre a Maria Antonieta.

  1. Lili disse...:

    eu começei a gostar da Maria Antonieta kando vi um programa sobre ela na TV ouvi akela famosa frase do bolo e quis saber mais sobre ela. depois comprei o livro e tb tenho gravado um documentario do Biography channel. Ela era uma grande mulher e n kero saber de kem fala mal dela.

    O filme é mt bom. C tokes modernos na musica e tal. mas talvez caia nos tais mitos que associamos à rainha: gastadora, viciada em jogo, adultera. ela n era assim. mas pronto conta como um filme sobre ela, moderno e colorido

  1. Anónimo disse...:
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
  1. Lili disse...:

    ah eu xeguei a dar o filme numa cadeira na faculdade n estou é a conseguir lembrar-m kal.axo k foi no 1º ano hehe

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